Fortalecer as políticas públicas do ensino médio é um dos grandes desafios da educação no Brasil. Desenvolver um planejamento que tenha ênfase no ensino profissional e técnico e promova o protagonismo dos estudantes foi o objetivo que norteou o projeto Caminhos para Educação – Desenho da arquitetura do novo ensino médio.
A iniciativa da Fundação Itaú para Educação e Cultura contou com a parceria institucional das secretarias de educação e dos governos estaduais do Amapá e da Paraíba e parceria técnica do Instituto Tellus.
De forma geral, o Caminhos para Educação partiu do seguinte desafio inicial: “como podemos cocriar um planejamento estratégico integrativo para implementação da nova arquitetura do ensino médio, na rede estadual de educação, observando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as diretrizes nacionais do EM e os itinerários formativos, com ênfase na Educação Profissional e Tecnológica (EPT), considerando atuação conjunta do poder público e da sociedade civil?”.
Para desenvolver o projeto e encontrar respostas para essa questão, o Instituto Tellus utilizou a sua metodologia autoral e participativa, composta por quatro etapas básicas: diagnóstico, exploração, co-criação e implementação.
A primeira fase consiste em uma análise inicial ampla realizada com a finalidade de identificar e priorizar as oportunidades de melhorias mais latentes. No caso do Caminhos para Educação, esse foi o momento de cada equipe mapear o modus operandi da respectiva rede estadual de educação e a realidade de cada estado e consolidar em um infográfico todas as fases de implementação do novo ensino médio.
Já na segunda etapa do projeto — a exploração —, acontece o aprofundamento do contexto, ou seja, a ampliação do volume e da qualidade do conhecimento sobre o tema com o objetivo de, de fato, mergulhar no objeto de pesquisa. Para isso, as equipes realizaram encontros virtuais e oficinas, sendo:
A terceira etapa de desenvolvimento do Caminhos para Educação foi dedicada à construção de ideias que pudessem convergir em um conjunto de soluções. Para tanto, desafios e oportunidades foram consolidados em uma série de ações estratégicas, desdobradas por grau de complexidade e relevância e sua capacidade de implementação.
Assim, as equipes se dedicaram à definição da Matriz de Oportunidades, estruturação do Mapa Estratégico da Rede e do Diagrama das Ações Estratégicas. Ao final, consolidaram, ainda, todas as informações em um grande banco de dados. As ideias selecionadas, priorizadas e testadas seguiram para a fase de planejamento da implementação — na última etapa do projeto.
Na reta final do Caminhos para Educação, as equipes Tellus em atuação partiram para a fase de preparação para a implementação da nova arquitetura do ensino médio definida ao longo do projeto para cada um dos dois estados participantes.
Depois de estruturar um plano de implementação, foram definidas as ferramentas de apoio e validadas as ações estratégicas a serem implementadas em um horizonte temporal.
Nessa etapa, as equipes se organizaram em Grupos de Trabalho (GTs), estabelecidos em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED). Além disso, cada equipe realizou uma oficina voltada à prototipação e outra com a temática “Além de ferramentais para implementação”.
Ao final, entre as entregas previstas e as adicionais, ambas as frentes desenvolveram:
Além de contribuir para o estabelecimento de uma nova arquitetura para o ensino médio nos estados do Amapá e da Paraíba, o Caminhos para Educação deixou ensinamentos importantes sobre o desenvolvimento de projetos, que certamente ficarão de legado para futuras iniciativas, entre eles:
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